segunda-feira, 18 de abril de 2016

Fiji

Vou continuar contando sobre nossa chegada em Fiji em 2014. Assim que ancoramos fizemos contato para que os oficiais da Alfândega, Imigração e Quarentena viessem até o barco. Depois de todos os documentos feitos, desembarcamos no Iate Club e fomos fazer nossa carteirinha de associado para podermos utilizar o píer. Logo depois saímos para explorar Fiji. Cada pessoa que passava nos cumprimentava com um “bula” (um som parecido com “mbulá”) que minha avó ia respondendo  “Olá” toda contente. Você ouve “bula” o dia todo. Crianças no colo, como vimos, já vão repetindo o “bula”, que significa: “Olá”, “Seja bem vindo”.

A cidade me lembrou muito o centro de São Paulo, com muitos carros, ônibus, mas sem vidros, muita música e pessoas de muitas etnias. Nas lojas encontrávamos fijianos, indianos, chineses, coreanos, japonenes, etc. Muito diversificado. Numa loja até estava tocando a música da copa com a Claudia Leitte cantando, (isso eu me recordo bem).

Depois de comprar frutas, verduras e legumes, tudo em variedade muito grande, voltamos para o barco maravilhados com tamanha beleza, isso porquê ainda não tínhamos visto nada.
Pouco tempo depois partimos para a próxima parada, uma Ilha chamada Astrolábio. Muito bonita, de água azul clara, com corais e muitos peixes. Nesta ilha cheguei a ver três tubarões filhotes (caçonetes). Entregamos o presente para o Chefe da Aldeia, a “kava” (kava é uma bebida que é tomada em todos os locais, públicos ou privados. É uma bebida de boas vindas e ambos os sexos podem beber), quando experimentamos ela amorteceu minha boca...muito diferente.

Por todos os lugares que navegávamos havia muitos rasos e rochas quase a flor d’água identificadas, algumas vezes, por pequenas varetas. Então a navegação tinha de ser diurna e com todos atentos na proa do barco. Não só atentos no ecobatímetro (medidor de profundidades), GPS, Cartas Náuticas, como a olho (usamos óculos escuros com as lentes polarizadas para identificar as tonalidades de cor que definem as profundidades). Também usamos o aplicativo de GPS do Google, já que em todos os lugares pega muito bem a internet e a vista via satélite é muito boa para identificar os rasos.

A próxima aldeia que paramos foi onde conheci a Grace. Logo depois da visita à aldeia e do ritual que se faz pelo presente (“kava”) dado ao Chefe da Aldeia ela me convidou para jogar volei mais tarde. Quando retornei fomos pegar a bola e convidamos mais uma amiga. Começamos nós três, em pouco tempo havia mais de trinta pessoas se revezando nos times. Foi uma experiência incrível. 

Compramos uma cesta de mamões e fruta-pão (que frito na frigideira é uma delícia) e trocamos contatos no Facebook. Em 2015 conversamos pelo Facebook. Eu estava em Vanuatu na época - ela me contou que estava grávida e se fosse uma menina ela teria o meu nome. Fiquei muito feliz. É muito gratificante ser querida e lembrada. Nasceu uma menina, a pequena Jacqueline filha de Grace.

E aqui estão algumas fotos no Arquipélago Astrolábio e do volei:

Astrolábio

Astrolábio

Por do sol em Astrolábio

Astrolábio

Astrolábio



Astrolábio
Ritual da"kava"

Volei com fijianos


Volei com fijianos e Grace

Eu, Grace sua filha e seu sobrinho

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